quarta-feira, 16 de junho de 2010

Geocaching em Terroso

Olá a todos!
Já ouviram falar de geocaching?
Passo a explicar: é uma espécie de jogo, mas sem vencedores, uma brincadeira.
"É um jogo a nível mundial de caça ao tesouro. Um geocacher (a pessoa que pratica geocaching) coloca uma geocache no mundo, anota as coordenadas GPS e partilha a existência e a localização da cache online. Qualquer pessoa com um GPS pode tentar encontrar o local" (tradução livre desta definição).
Uma cache não é nada mais que uma caixa ou um recipiente de alguma forma (geralmente plástico)...pode ser um ovo kinder, uma garrafa de plástico, um tupperware... As caches são colocadas em locais públicos, uns mais acessíveis que outros. A maioria das caches tem algum interesse turístico, cultural ou desportivo. No jogo o mais importante é a procura da cache e não o conteúdo da mesma. O verdadeiro tesouro é a experiência, o conhecimento e a descoberta!

Em Terroso, existem duas caches, uma na Cividade de Terroso e outra na Mamoa de Sejães.
A primeira é chamada multi-cache, o que significa que para encontrarmos as coordenadas finais, precisamos de responder a algumas perguntas...como um enigma. As perguntas são referentes à Cividade. Quando a procurei já conhecia bem a Cividade, mas para quem não conhece é óptimo!
A segunda cache é uma cache tradicional, com as coordenadas finais disponíveis no site. Esta cache deu-me a conhecer um monumento histórico, que eu desconhecia. Gostei muito de saber que na nossa terra existe outro monumento romano tão interessante! Um monte funerário, chamado de Mamoa.
Se quiseres experimentar inscreve-te aqui e acede à localização das geocaches espalhadas pelo mundo!


Fotos de geocachers: the AteamCachapim

13 de Junho de 2010

No passado domingo, dia de Santo António, os "finalistas" do Infantário do Centro Social e Paroquial de Terroso, brindaram a nossa bela freguesia com um espectáculo no largo de Santo António.

Por volta das 11:30, lá vinham os pequenotes, todos gaiteiros, cheios de energia e boa disposição. Os meninos de calças pretas e camisas brancas, com o lencinho no bolsa da camisa. As meninas com um bonitos aventais pintados à mão e lencinhos a combinar...lá iam as tricaninhas todas bonitas!
Muito profissionais, os pequenos dançaram (e cantaram), ao som de "Sintra Poveira", a coreografia que irão apresentar na comemoração das festas de São Pedro, na Póvoa de Varzim, no dia 25 de Junho, pelas 10:00, no Auditório da Lota (S. Pedrinho e a Pequenada).

No mesmo dia, da parte da tarde, tivemos um animado festival de Folclore, organizado pelo Rancho Folclórico das Lavradeiras de Santa Maria de Terroso, com a participação de Ranchos do Douro Litoral e Minho.
Durante o dia,  houve venda de comes e bebes, rifas e artesanato local, para angariação de fundos para o Centro Social. Foi um dia muito agradável, em que a comunidade teve a oportunidade de se reunir mais uma vez! Venham mais eventos como este :)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Património cultural...

  • Cividade de Terroso
  • Mamoa de Sejães
  • Fonte de Paranho
  • Cruzeiro de São Salvador
  • Cruzeiro de São Lourenço
  • Mantas de trapos de Terroso
  • Gastronomia :) a descobrir...

Património religioso...

  • Igreja Paroquial de Santa Maria de Terroso
  • Capela do Divino Salvador de Terroso
  • Capela de Santo António de Terroso
  • Capela de São Lourenço de Terroso
  • Nicho de Santo António de Terroso

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cónego Monsenhor Pereira Vilar

O cónego Vilar é um poveiro natural de Terroso, onde nasceu a 14/9/1903


Com 26 anos de idade, já era prefeito de estudos no Seminário Menor e professor no Seminário Conciliar, instituição que começou a dirigir passados sete anos; aos 27, foi nomeado cónego da Sé de Braga; e quando completou 35, mudou-se para Roma para ser o reitor do Pontício Colégio Português. Faleceu com apenas 37 anos de idade (Março de 1941)


Uma das suas maiores glórias foi a reforma dos estudos no Seminário Conciliar, que garantiu à instituição alta qualificação científica.


No centenário  do seu nascimento (2003), o Sr. Arcebispo Primaz chamou-lhe modelo de formador, cuja vida foi marcada por «uma atitude permanente de viver os encargos pastorais com o maior ardor e entusiasmo». In: Diário do Minho 03.Out.2003


Outros linkam:
Diário do Minho
Alexandrina de Balasar
Wikipédia

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sobre a Cividade de Terroso

«Princípio da tarde de um ensolarado dia de Agosto do ano de 137 a.C.
Do alto da Cividade avista-se um deslumbrante panorama da região, marcado pelo azul profundo do mar a Poente. Nos pátios lajeados as actividades desenrolam-se como normalmente: o oleiro molda mais um vaso de elegante decoração; o som do tear soa na casa vizinha e o grito das crianças a brincarem nas ruas empedradas. Mas sente-se, no olhar dos homens e mulheres, a preocupação. Para lá do rio Durius, grandes colunas de fumo erguem-se no alto dos montes ocupados pelos Turdulos velhos e um estranho bramido ecoa de longe como se muitas vozes se erguessem e o ruído de milhares de armas se cruzassem em combates de morte.

As notícias que chegavam de Sul não podiam ser mais perturbadoras. Desde que o grande chefe lusitano Viriato havia sido assassinado às mãos dos traidores, que o exército romano havia esmagado as hordas de lusitanos e de povos da montanha em combates atrozes. Falava-se em milhares de mortos e de inúmeros cativos enviados para a escravidão em Roma. Os jovens, que haviam partido para combaterem ao lado dos lusitanos, regressavam maltratados e feridos, contando que Roma havia enviado, não um general como até aí, mas um Cônsul, Decimus Junius Brutus de seu nome, para esmagar os Galaicos.

Partindo de Olissipo ele havia fortificado uma ilha no Tagus e, rumando para Norte, em vez de dar luta aos grupos de guerrilheiros dos derrotados lusitanos que fugiam, lançara-se numa sistemática ocupação e destruição do território. Os mais importantes povoados eram atacados impiedosamente, as suas muralhas derrubadas pelos experientes soldados e pelas poderosas máquinas de guerra. Aos que se rendiam sem resistência a cidade era poupada levando-lhes os gados e os tesouros. Aos que resistiam a morte e a destruição caia sobre eles e aos que restavam, muitas vezes, esperava-os o cativeiro. Em muitos sítios eram levados os filhos dos chefes como reféns, para serem educados em Roma garantindo, assim, a obediência do povo derrotado. »

Recriação Histórica na Cividade de Terroso
Por Prof. Flores 19 Agosto de 2008 para Archport Coimbra

Fotos da Recriação Histórica na Cividade de Terroso 2009
Fotos da Recriação Histórica na Cividade de Terroso 2008

Núcleo Interpretativo da Cividade de Terroso

Outros linkam:
CASTRENOR – Cultura Castreja no Noroeste Peninsular
Wikipédia
Blog Póvoa 2010
Castros de Galicia
Aspectos da Proto-História e Romanização do Litoral Minhoto

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Agenda Escola de Música do CSPT

Iniciativa "Aqui acontece... e aí?" - Teatro

15 de Maio » "Já toda a gente sabia!" (Adultos)
29 de Maio » "Esta casa é um mistério" (Alunos)

Apareçam, vai valer a pena!
A apresentação do dia 15 de Maio, foi um verdadeiro sucesso quer para a plateia, quer para os Actores (amadores)...