O cónego Vilar é um poveiro natural de Terroso, onde nasceu a 14/9/1903
Com 26 anos de idade, já era prefeito de estudos no Seminário Menor e professor no Seminário Conciliar, instituição que começou a dirigir passados sete anos; aos 27, foi nomeado cónego da Sé de Braga; e quando completou 35, mudou-se para Roma para ser o reitor do Pontício Colégio Português. Faleceu com apenas 37 anos de idade (Março de 1941)
Uma das suas maiores glórias foi a reforma dos estudos no Seminário Conciliar, que garantiu à instituição alta qualificação científica.
No centenário do seu nascimento (2003), o Sr. Arcebispo Primaz chamou-lhe modelo de formador, cuja vida foi marcada por «uma atitude permanente de viver os encargos pastorais com o maior ardor e entusiasmo». In: Diário do Minho 03.Out.2003
Outros linkam:
Diário do Minho
Alexandrina de Balasar
Wikipédia
quinta-feira, 27 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Sobre a Cividade de Terroso
«Princípio da tarde de um ensolarado dia de Agosto do ano de 137 a.C.
Do alto da Cividade avista-se um deslumbrante panorama da região, marcado pelo azul profundo do mar a Poente. Nos pátios lajeados as actividades desenrolam-se como normalmente: o oleiro molda mais um vaso de elegante decoração; o som do tear soa na casa vizinha e o grito das crianças a brincarem nas ruas empedradas. Mas sente-se, no olhar dos homens e mulheres, a preocupação. Para lá do rio Durius, grandes colunas de fumo erguem-se no alto dos montes ocupados pelos Turdulos velhos e um estranho bramido ecoa de longe como se muitas vozes se erguessem e o ruído de milhares de armas se cruzassem em combates de morte.
As notícias que chegavam de Sul não podiam ser mais perturbadoras. Desde que o grande chefe lusitano Viriato havia sido assassinado às mãos dos traidores, que o exército romano havia esmagado as hordas de lusitanos e de povos da montanha em combates atrozes. Falava-se em milhares de mortos e de inúmeros cativos enviados para a escravidão em Roma. Os jovens, que haviam partido para combaterem ao lado dos lusitanos, regressavam maltratados e feridos, contando que Roma havia enviado, não um general como até aí, mas um Cônsul, Decimus Junius Brutus de seu nome, para esmagar os Galaicos.
Partindo de Olissipo ele havia fortificado uma ilha no Tagus e, rumando para Norte, em vez de dar luta aos grupos de guerrilheiros dos derrotados lusitanos que fugiam, lançara-se numa sistemática ocupação e destruição do território. Os mais importantes povoados eram atacados impiedosamente, as suas muralhas derrubadas pelos experientes soldados e pelas poderosas máquinas de guerra. Aos que se rendiam sem resistência a cidade era poupada levando-lhes os gados e os tesouros. Aos que resistiam a morte e a destruição caia sobre eles e aos que restavam, muitas vezes, esperava-os o cativeiro. Em muitos sítios eram levados os filhos dos chefes como reféns, para serem educados em Roma garantindo, assim, a obediência do povo derrotado. »
Recriação Histórica na Cividade de Terroso
Por Prof. Flores 19 Agosto de 2008 para Archport Coimbra
Fotos da Recriação Histórica na Cividade de Terroso 2009
Fotos da Recriação Histórica na Cividade de Terroso 2008
Núcleo Interpretativo da Cividade de Terroso
Outros linkam:
CASTRENOR – Cultura Castreja no Noroeste Peninsular
Wikipédia
Blog Póvoa 2010
Castros de Galicia
Aspectos da Proto-História e Romanização do Litoral Minhoto
As notícias que chegavam de Sul não podiam ser mais perturbadoras. Desde que o grande chefe lusitano Viriato havia sido assassinado às mãos dos traidores, que o exército romano havia esmagado as hordas de lusitanos e de povos da montanha em combates atrozes. Falava-se em milhares de mortos e de inúmeros cativos enviados para a escravidão em Roma. Os jovens, que haviam partido para combaterem ao lado dos lusitanos, regressavam maltratados e feridos, contando que Roma havia enviado, não um general como até aí, mas um Cônsul, Decimus Junius Brutus de seu nome, para esmagar os Galaicos.
Partindo de Olissipo ele havia fortificado uma ilha no Tagus e, rumando para Norte, em vez de dar luta aos grupos de guerrilheiros dos derrotados lusitanos que fugiam, lançara-se numa sistemática ocupação e destruição do território. Os mais importantes povoados eram atacados impiedosamente, as suas muralhas derrubadas pelos experientes soldados e pelas poderosas máquinas de guerra. Aos que se rendiam sem resistência a cidade era poupada levando-lhes os gados e os tesouros. Aos que resistiam a morte e a destruição caia sobre eles e aos que restavam, muitas vezes, esperava-os o cativeiro. Em muitos sítios eram levados os filhos dos chefes como reféns, para serem educados em Roma garantindo, assim, a obediência do povo derrotado. »
Recriação Histórica na Cividade de Terroso
Por Prof. Flores 19 Agosto de 2008 para Archport Coimbra
Fotos da Recriação Histórica na Cividade de Terroso 2009
Fotos da Recriação Histórica na Cividade de Terroso 2008
Núcleo Interpretativo da Cividade de Terroso
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
Agenda Escola de Música do CSPT
Iniciativa "Aqui acontece... e aí?" - Teatro
29 de Maio » "Esta casa é um mistério" (Alunos)
Apareçam, vai valer a pena!
A apresentação do dia 15 de Maio, foi um verdadeiro sucesso quer para a plateia, quer para os Actores (amadores)...
sábado, 22 de maio de 2010
Peregrinação à Terra Santa
Viva Terroso!
Viva Terroso com sua graça infinda,
Viva Terroso, não me canso de cantar!
Com seus encantos vivo a minha terra ainda
Que não há outra mais linda nesta Póvoa do mar...
1. Minha terra que és feliz
Louva a Deus por tua dita,
Louva a Deus porque te quis,
Graciosa e bonita.
Viajei e no regresso
Com saudades te revi,
Lindas terras eu conheço,
Mas nenhuma é igual a ti.
2. Vê o Mundo com espanto.
Essas mantas tão famosas,
Fazem delas um encanto
Tecedeiras caprichosas.
Tens as fontes de água pura
E outros bens da natureza,
Tens o dom da formosura,
Guarda bem essa riqueza.
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